terça-feira, 2 de setembro de 2008

Hair!


Existem filmes que simbolizam ideais, pensamentos, revoluções e músicas de uma geração inteira. Um exemplo ma-ra-vi-lho-so disso é Hair, filme de Milos Forman de 79, que trata de forma irônica, cômica, gritante, dançante, empolgante, a geração de 60.


Forman é conhecido por seus filmes arrasantes e inesquecíveis, como Amadeus, biografia de Mozart adaptada de uma peça da Broadway. Com Hair, fixou-se como um diretor excepcional, que consegue cativar o público das mais variadas idades em filmes que, ainda que extensos, muito prazerosos.


O filme trata sobre temas que marcaram a referida época, como a Guerra do Vietnã, o amor livre, as drogas. Enfim, tudo que já foi tratado em milhões de filmes mas que sempre é interessante, e dá uma sensação nostálgica mesmo àqueles que nasceram muito depois dessa época de revoluções.


Musicais perderam força à medida que o tempo foi passando, tendo sido a década de 30 seu auge. Hair faz um estilo "livre" de filme, onde as músicas maravilhosas dão um ritmo louco ao enredo, e normalmente os protagonistas seguem um estilo descontraído de dançar, sem coreografia definida. Não é metódico ao mostrar passos alinhados, como grande parte deles.


As letras ousadas do filme lembram o também imperdível Jesus Cristo Superstar, adaptação musical da vida de Cristo, transposta para a loucura dos (adivinhem) anos 60.

Os clássicos justificam seu título, e esse não é excessão.

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