sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Nesses dois dias, vi filmes bem diferentes entre si quanto ao gênero, ano de produção e intuito. Foram eles O Mágico de Oz (acho que não tive infância, só vi esse filme recentemente...), O Anjo Exterminador e Batman (O Cavaleiro das Trevas).



The Wizard of Oz sempre foi a história infantil com a qual mais me identifiquei, passando longe de contos como Pinóquio (ainda que meu respeito seja grande), ou A Bela Adormecida. Bom, como nem todos sabem, vale lembrar que todas essas animações musicais que vimos quando crianças não são da Disney, e sim fábulas antigas ou clássicos literários, caso de Alice no País das Maravilhas ou A Bela e a Fera. Quase todos eles têm um significado, seja apenas uma advertência ou o que posteriormente seria motivo de teses e mais teses psicanalíticas que gerariam grandes Complexos (como o de Peter Pan).


O Mágico de Oz e A Bela e a Fera são as fábulas que mais gosto, as que mais me identifico e acho intrigantes. O fato de adorar Judy Garland e ser um clássico do Cinema, foram os fatores que me fizeram ver logo o primeiro. Uma adaptação belíssima do segundo foi feita em 1933 por Jean Cocteau, onde os elementos principais da história foram abordados.


Vendo Oz, notamos logo porquê o filme tornou-se imortal. É maravilhoso em músicas, cores, ênfases e atuações. E até em efeitos especiais (já imaginaram o que era fazer uma casa voar num tornado em 1939?). Foi considerado o melhor filme familiar de todos os tempos, e sua mensagem é bem mais sutil do que parece: às vezes, o que procuramos está mais perto do que imaginávamos, e só precisamos de situações desafiadoras que nos mostrem isso.


O Anjo Exterminador é um filme do aclamado diretor Buñuel, considerada sua obra-prima surrealista. Três diretores são mestres em fazer filmes adultos e difícies: Bertolucci (já mencionado), Pasolini e Buñuel.

Esse não é uma exceção, pertencendo a quem pertence.

Na história, um luxuoso jantar é oferecido na casa de um rico casal, que convida vários amigos (igualmente da alta sociedade) após uma ópera. Inexplicavelmente, os convidados não conseguem sair da mansão, e a decadência e as farsantes começam a prevaleçer. E valham-se interpretações ao filme.

Claramente, o obra não tenta focar no fato de por que as pessoas não conseguem sair da casa - e se alguém vir o filme, perceberá que sequer tentaram - mas sim em como as pessoas são no seu íntimo. A projeção fez-me lembrar da tristeza de Ensaio Sobre a Cegueira - que dadas as devidas proporções, tem lá suas semelhanças. É um clássico do cinema europeu que inspirou muito - inclusive o Big Brother - e que tem suas divergências no público.



E Batman é simplesmente maravilhoso. Definitivamente, Heath Ledger arrasou como o Coringa, Christian Bale fez jus ao papel, Aaron Eckhart também, e Maggie Gylenhaal igualmente. Efeitos especiais m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s, enredo original e trama muito bem bolada. Um arraso de filme, justifica toda a publicidade em torno dele. é FOODA!

Um comentário:

Faber disse...

Cara, faz logo 18 anos e vai assistir a Nome Próprio. Demais!